segunda-feira, 21 de junho de 2010

Numa primavera que cimenta a tua essência
aromatizas um beijo estonteante
que perfuma o ar que vou sugando
na memória do jardim do meus sentidos,

Numa folha de papel amachucada
passas a ferro todo o teu planeamento
que se esgotou no tempo cheio
de nadas e que preencheste com o vazio.

Mas mesmo assim dançamos em círculos no destino
que escrevemos ao som de um disco riscado
pela incerteza da verdade que se extinguiu
na monotonia dos nossos gestos.

Sem que nenhum se encontrasse,
na sintonia de um desejo sincronizado pelo medo
quem em nós longamente se profetizou

E o tempo que se negou já não volta
mas as nossas voltas no tempo atam-nos
pelos nossos lábios que não se tocam
mas que na sua memória, ainda se sentem.

 

















 Ricardo Barnabé

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Respiramos o ar das nossas impurezas,
esvoaçadas numa tempestade de incertezas,
feitas em dias irrequietos embalados por uma poeira,
que se levanta a nossos pés.


Espelhamos-nos em estilhaços
quebrados pela nossa ilusão
porque lá fora ninguém nos vê
no espaço que resta em nosso coração


Embrulhamos-nos num laço
amarrado ao nó de um abraço
e devotas-me no silêncio
da minha dor memorada ao teu rosto


E então acorrentas-te nos meus braços
porque o mundo solta-se de nós


Envolves-me numa réstia de luz (esperança)
que ignora o teu caminho estreito
transformando-o numa noite profunda
que em ti denuncia a minha partida.


E então perdes-te no mundo
porque o mundo perde-se em nós.


É mais que pecado não ter
é mais que pecado se perder..


Ricardo Barnabé

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


O sangue derramado 

imortaliza o teu pecado infame,
Que fez desnudar em torno do meu corpo
Adormecido nos meus desejos,
mais profundos e complexos na tua mente.

Os teus traços lineares
Oscilaram nas raízes da tua angústia,
E as tuas sedentes mãos mancharam,
A  transparência do nosso amor.

As minhas impurezas emergiram
Nas garras da tua sedução,
E armadilharam o meu coração
Perpetuando assim, a sua dor.

Enalteceste-te nessa embriagues
 alimentada pelas minhas lágrimas,
Cristalizadas por esse pecado
Que derramou sobre o meu ser.


Ricardo Barnabé
 Às vezes sinto a minha dor,
 A  crepitar em torno do meu corpo
 emaranhado numa tristeza que invade,
 O vazio da minha mente,
 para uma solidão permanente

Permanente, não no tempo.
Mas na minha alma,
Exilada no seu momento
Fazendo parecer eterno
Aquele que é o nosso tempo.

Mas quando fixo o seu olhar,
Sinto o seu silêncio na minha alma,
Sinto o meu medo esbanjado no seu silêncio
E sinto a sua mão buscando-me nessa solidão.
Tentando assim, entregar-me ao seu coração.

E sentir que nele é a minha esperança
.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Mágoas




Os meus dias, anseiam-se
e tremulam-se sobre os sonhos dispersos,
neste céu obscuro e possuido
pelas estrelas suspensas ao luar.


Sou uma planície desenhada
pela tristeza que me embala
e dá vida à paisagem germinada,
pela minha angustia que se perdura.


As lágrimas já beijam os meu olhos
e tingem a inquietação que me agonia,
sobressaltando-se na água gelada
e ondulada pela força da minha mágoa.


Enquanto o vento baila sobre o meu corpo,
banhado num sol vagabundo no dorso.
Estendem-se sombras rasgadas
das mágoas que foram transbordadas.



Ricardo Barnabé

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Num momento

Num momento que fito o teu olhar
emaranhado nas sombras distantes do luar,
a minha tristeza num ápice se dissolve,
enquanto a tua alma dá voz ao meu coração.

E quando a exaltação do meu peito se move
entre as palavras bordadas de desejos,
escrevo o meu mundo no teu corpo
e nos teus lábios desenharei meus beijos.

sábado, 6 de setembro de 2008

Resgata-te em mim

Disperso-me no teu universo que envolve o meu mundo.
Um mundo sem vida, onde encontro-me quando a tua sombra
planeia sobre as estrelas que iluminam a luz da minha escuridão,
e me fazem adormecer por um suspiro do teu beijo,
perdido no meu desejo que me aquece e sustenta a minha dor.

Sonho a realidade mergulhando na face do céu ( mar ).
Porque tu és a maresia que abraça o meu corpo,
emergido ao luar e embebido no teu sorriso de cristal,
que me faz sentir a flutuar pelo deserto da tua pele,
e com os meus lábios, sentir secretamente o fel
do doce espelhado no sabor dos teus beijos.

Sinto-me a renascer, perdendo-me em ti.
Mas só assim encontro-me no meu ser.
Sou o sorriso dos teus lábios que teimam em sorrir
constantemente para negar a tristeza do teu olhar.
Sou os braços que te agarram, quando a esperança te nega
por entre as mãos brotadas no desespero, que consome a tua alma.

Vem caminhar sobre os meus versos,
mesmo sabendo que nada mais vês, do que a infelicidade surgir
no vulto da minha poesia fragmentada pela tristeza.
Mas lembra-te que nela, caminho solapadamente
para a felicidade que me nega na tua ausência sem qualquer pudor.

Vem resgatar-te na memória do meu coração.
 Porque não há amor sem dor, mas também não há felicidade sem amor.


Ricardo Barnabé

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A noite

Quando o silêncio amanhece
entre o vulto da minha alma,
a noite dá voz à minha dor
e os astros resgatam o brilho
da felicidade que me desvanece.


Ricardo Barnabé

Espelho da minha vida

Numa noite pálida ao luar,
rejeitei a minha alma
enxovalhada pelo medo,
e exilada no meu degredo.

A minha força cobriu-se
de mil mantos de fraqueza,
e a minha voz cessou-se
no vazio da tristeza.

E na poesia embriagada
pela escrita das minhas mãos,
redijo as notas da minha vida,
que dançam na sua angustia perpetua.

Traduzo então os gestos sombrios
das minhas palavras diluidas,
pelo meu pranto que deserda
os sentimentos do caminho da minha alma.

E no diluvio derramado pelo meu olhar
transbordam-se versos da poesia sofrida,
que nas suas palavras, todavia
espelharam a minha vida perdida.

Ricardo Barnabé

domingo, 3 de agosto de 2008

Nas margens do meu ser

Redijo a desorganização das palavras
nos versos que oscilam sobre mim,
sem nada perceber no momento que as escrevo,
brotam-se do fundo da minha alma,
e no fim, condensam uma triste poesia que vivi.

Vagueio na névoa dos meus sentimentos,
sem pensar em nada daquilo que transmito,
cada poema leio e releio, e neles nunca me revejo,
mas quando mergulho nas margens do meu ser,
a minha alma chora os versos da poesia,
que o meu coração se negou a ler ( Para não mais sofrer)


Ricardo Barnabé

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Mundo inteiro que te nega

Os teus braços que me abraçam
são como garras que me devastam.
Os teus longos e negros cabelos
reflectem a sombra solitária que em ti permanece.

O meu sol é o fogo de desejo,
que sobre ti te rege.
E o calor que te aquece
são os meus raios que te condenam.

As tuas mãos que se tremulam,
é cismo que me quebra,
e o suporte que te segura
é o meu corpo que se derruba.

És a escuridão que me afasta,
sou o pecado que te mata.
És a dor que me flameja
sou a ferida que te dói.

As lágrimas que derramas
é a minha sede de ti que me desvanece,
A chama que me acendes,
é o rastilho que te queima.

És a rosa brotada do veneno
sou o espinho cravado na tua alma,
és o verso em branco na poesia deserta
e eu sou o mundo inteiro que te nega!

Ricardo Barnabé

terça-feira, 22 de julho de 2008

Natureza

Não tardou o amanhecer
que longe de nós se apartou,
Não se escutou o despertar
do silencioso pássaro a chiar

Incandescente Sol madrugador
Possuidor de todo o seu esplendor
contempla-lhe com teu brilho que transborda
a luz da esperança que em si se degradou

Teus raios abruptamente se deslumbraram
na Natureza desprotegida que chorou
a fúria avassaladora do Homem
que nela todavia lhe castigou

Oh grande Mãe desamparada,
Grandiosa a tua beleza que nos impera
mas que por nós é tão mal amada
derramando assim essa quimera
que no seu manto chora abandonada

Ricardo Barnabé


segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sopro de esperança

Um sopro de esperança me escasseia,
uma sombra de dor me tormenta
no sofrimento que em mim vagueia.

Um fluxo de veneno correndo nas veias,
devora o meu corpo perdido como uma ilha,
inundada pelas minhas lágrimas fluidas

Espinhos entrelaçados na minha pele,
devorada pelas rosas brochadas na solidão
movida pela minha alma enterrada na exalação

Ricardo Barnabé

Adultéro

São ternuras descabidas
que não passam de aventuras,
Loucamente frias e corrompidas
de casamentos sem frescura.

Possuem-se corpos despidos,
percorridos por excitadas caricias
de mãos floreadas de requintes,
rumo ao proibido fruto das delicias.

Consolida-se assim pecaminosamente
um veneno amparado na infidelidade,
perdido no desejo da sua mente
sem qualquer remédio para lhes salvar,
assinalando-se assim o seu triste adultério.

Ricardo Barnabé

quinta-feira, 26 de junho de 2008

O teu adeus

A minha alma se degrada no teu saudoso esplendor.
Esquecida pelo meu corpo
percorre pelos vestígios
do meu falecido amor.

Regozijo todo que me resta
mesmo na desolação por te perder,
restam-me nas recordações embarcar
até teus braços eternamente ausentes
do meu angustiado pranto desamparado.


Uma solidão fundida ao meu rosto
espelhado na tristeza,
que me flameja solapadamente
o brio da força que em mim
vagueia rumo à fraqueza.

Fraqueza que se "fortalece"
na mão esponjada de saudade,
chora comigo o teu adeus
que me acompanhará até eternidade .


Ricardo Barnabé

Deixaste morrer o tempo

Deixaste morrer o tempo
quando o tempo morreu
no lento do teu tormento.

Edificaste palavras tremulas,
no horizonte das imperfeições,
Renunciando à turbulência
dos fragmentos das perfeições.

Sem pestanejares,
içaste sobre o seu manto
buscando a melodia
desafinada pela carência
cuja mesma apenas,
serviu para chorares a tua clemencia.

Paredes que por ti foram levantadas
sobre janelas que renunciaste,
escolheste portas já trancadas
recebendo suas efémeras chaves
de fechaduras já enferrujadas!

Tropeçaste nos espinhos,
das mentiras brotadas
pelos teus lábios saqueados
de desejos infortunados!

E renunciaste instantaneamente à imperfeição,
esquecendo que da mesma,
se trabalha para perfeição.


Ricardo Barnabé



sexta-feira, 30 de maio de 2008

Num momento

Num momento que fito o teu olhar
entre as sombras distantes do luar,
a minha voz num ápice se dissolve.

Quando a exaltação do meu peito se move
entre as palavras bordadas de desejos,
escrevo o meu mundo no teu corpo
e em teus lábios desenharei meus beijos.

Ricardo Barnabé

domingo, 25 de maio de 2008

A imagem despojada sobre a minha alma

A imagem despojada sobre a minha alma
engendra cada gesto em ti derramado
sobre a minha face cintilada no meu degredo
que teima em não se cessar deste vento e vivalma

São promessas abundantes estipuladas
na palma da minha mão que se afundam
nessa imensidão levitada pela escuridão
por entre palavras fartas e em mim golpeadas
pelo lume dessa espada feita pela tua negação!

Vida em mim, ladeada pela melancolia
que por ti todavia fora tocada
pelas notas compostas da minha angústia
já fartas de dançar a solidão em mim amparada


Ricardo Barnabé

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Tarde para o arrependimento

Sou um louco na tua loucura,
embriagado nas tuas palavras,
que já não alimentam os meus versos
fartos do teu desejo de ternura.

Sou um mar sem qualquer ondulação,
que se esconde nas sombras do medo,
e refugiado pela tristeza do meu coração,
que se vislumbra nas profundezas do teu degredo.

Numa noite ofuscada pelo luar,
distancia-se de qualquer amanhecer,
despojado do sol que jamais o vimos brilhar,
desvanece-se nesse dorso envenenado pelo teu ser.

Em ti sou inverno cruel e frio,
que gela todo esse mundo devastado
pelo teu tardio arrependimento,
que jamais sobreviverá no lento
sofrido do teu impiedoso tormento.

Ricardo Barnabé

São rastilhos que acendes

São rastilhos que acendes
é um fogo imundo que nasce
numa chama que te queima
e um anjo que nos céus te condena.

Palavras confusas que se brotam
letras perdidas que te esquecem
meu perdão procuras e não se rendeu
pelo meu Adeus que jamais te esqueceu!

Vida exovalhada nessa miseria
que em ti morre amargurada
faces deterioradas e efemoras
são o teu rosto faminto
do meu corpo ausentado do teu!

Mar compelido no vazio
do teu cruel mal amado olhar
que vagueiam na pobreza
mendigada na riqueza.

São noites, noites sem amanhecer
que marcam o teu pestanejar
caminho do fim que te viu vencer.


Ricardo Barnabé

Astro

Astro dourado e cintilante,
avassalado pela devastada solidão,
desabrocha-nos a sua luz dominante
que abraça ao nosso corpo na escuridão

Incandescente estrela que nos rodeia
em ti chispa todo o teu reflexo
como as brasas suspiradas pelo fogo
oscilado do teu invejado rastilho
que aos céus deixas o todo o seu brilho


Ricardo Barnabé

Assim nasce a poesia

São sentimentos estremecidos nos penumbrais
e emaranhados nos nossos ideais,
sobejam todos os meus presságios
que se vislumbram nos seus vinhais.

Enfezados nos seus olivais,
desencadeiam fortes emoções
tingidas por gentes e animais,
que em palavras fugirão jamais.

Seja amor ou dor da eternidade
rancor ou saudade em si encontrada
poetizamos toda sua enfermidade
numa escrita sentida e embriagada

Por fim vogais plantadas na desolação
juntando-se às consoantes transgressivas
formam-se versos aninhados à sua confusão
nascendo assim a poesia vinda do nosso coração!

Ricardo Barnabé

Grito da minha alma

Segura as minhas mãos vazias
que choram por te esperar
mas tão cheias de amor para te dar

Agarra as minhas palavras
distantes da minha boca
e perdidas de desejo brotado
da sombra do teu beijo.

Deixa que o sol ilumine o caminho
que te guia até ao meu coração,
Que eu deixarei que o vento
me leve junto a ti nos seus braços.

Pois é na noite ladeada
pelo meu naufragado pranto
que o teu corpo dá luz
à escuridão da minha alma
e silêncio o grito da sua dor

Ricardo Barnabé

sábado, 19 de abril de 2008

Atapetado na destruição

Atapetado na destruição
sem pestanejar quebra-se
oscilado pela exuberância
daqueles que o viram morrer

Foram rios emaranhados
nesses jardins devastados
pela ambição fria e cruel
da humanidade solenemente
sobejada na devastação

Pássaros que cantam a saudade
daquele purpuro e doce manto
transformado na poluente cidade
que viu nascer no seu verde campo

Ricardo Barnabé

terça-feira, 15 de abril de 2008

Povo desesperado

O presente que ontem seria futuro,
hoje não passa de um levitado
sonho adormecido e prematuro
pelo teu cálice transbordado,
desse sangue que por ti fora derramado.

Homens colhendo seus frutos
de lindas terras vistosas,
mas temperadas pelos falsos profetas
que semeiam sementes venenosas.

Povo enxovalhado ao abandono,
incrédulos ao seu destino,
pedem-lhe o suporte da sua mão,
chorando numa silenciosa oração.

Tempestades efémeras colhidas
em campos abafados pela imensidão
das fortunas pecaminosas e vendidas
que aos incrédulos, lhes concedeu a escuridão.

Povo desesperado,
e caido em tentação
ao inimigo ofereceu a sua luz,
mas a Deus, lhe pediu o seu perdão.

Ricardo Barnabé

Poesia nua de versos

Visto-me nas sombras das escrituras,
mascarando-me na minha poesia
escrita por essa desalmada tinta
que pestanejou toda a minha vida.

Caminhei embriagado pela rua,
preso aos meus versos saquiados
de tremenda sede de leitura

da minha poesia distante e já nua
de toda a minha límpida bravura.

São metáforas de um antónimo,
límpido suspiro de um abrigo
sem fronteiras a naufragar
quaisquer versos por mim a atracar.

Deles eu me disfarço,
esperando que na minha memória
qualquer palavra venha a embarcar.

Ricardo Barnabé


Jamais serei poeta

Nasci num amargurado dia
direccionada para o luar
sem qualquer talento
sobre mim a cintilar.

Por isso jamais serei poeta,
capaz de redigir versos
cujas palavras habitam no pranto
vindo do eco da poesia já deserta
de toda a sua face harmoniosa,

Sou incapaz de remanescer
palavras atapetadas
de versos esplendecentes,
e fundir vogais decepadas
dos seus brilhos Incadescentes


Poesia sem poeta
Poeta sem talento,
construo versos na minha mente
tatuados na solidão das minhas mãos
já fartas de lutar pela escrita permanente.


Assim escrevei nos sonhos,
porque lá finto toda a dor
que na realidade sinto,
quando não consigo redigir
o reverso do seu esplendor

E numa noite obstruída pelo silencio do luar,
a minha inspiração vagueia solenemente
na esperança de um dia voltar a escrever
a poesia que chora amarguradamente
por à nascença me abandonar

Jamais serei poeta.
Jamais, jamais serei.

Ricardo Barnabé

terça-feira, 1 de abril de 2008

São noites desembarcadas na ilusão

São noites desembarcadas na ilusão
e ancoradas nas promessas envenenadas pelo teu não,
São estrelas sem rumo caídas nesse jardim

Pois são tudo aquilo que são assim
Trevas iluminadas pela escuridão,
numa luz entristecida no asfalto
que me cega o coração

São tudo um pouco que em mim nada são
São horas que não passam sobre mim,
Apenas vagueiam sobre a minha solidão

São beijos húmidos
sem qualquer beijar
são sombras das tuas mãos
que vagueiam pelo meu toque
loucas por no meu corpo amparar


São tudo um pouco que em mim nada são
São horas que não passam sobre mim,
Apenas vagueiam sobre a minha solidão


Ricardo Barnabé

segunda-feira, 31 de março de 2008

domingo, 30 de março de 2008

Escrevo em cada canto
da metáfora poetica
as notas da minha vida
que dançam na sua angustia

Traduzo os gestos sóbrios
das minhas palavras
que deserdam os sentimentos
do caminho da minh'alma

Choro num pedaço de escrita
versos na névoa dispersada
na minha poesia sofrida
em tons por mim redigidos


Ricardo Barnabé

terça-feira, 25 de março de 2008

A metade que completa

Portas trancadas,
e Janelas entreabertas
ladeadas pelo vento forte,
provocando uma corrente de ar
entre ventos cruzados do norte e sul.

Trazem consigo a brisa da eterna saudade
de quem ama distante,
mas sofre presente
pelo amor que sente,

Caminhos traçados pelas escolhas
infelizes de uma vida indesejada,
e abraçada pela insatisfação
da carência tingida pela tentação
recebida por aquele que ofereceu seu braço,
mas que no futuro negou a tua mão

Foram momentos abrigados
na imensidão dos dias passados,
sem quaisquer razões de ser,
perante os teus olhos que em tempos
cegaram não te deixando perceber,
que a tua metade choraria
a ausência da sua parte,
que completaria a tua metade,

Uma luz que se apagou,
e uma escuridão que se acendeu
na saudade que o tempo não cerrou
e cujo seu amor se eternizou

Ricardo Barnabé

sábado, 22 de março de 2008

"Por vezes tudo aquilo que sentimos, nem sempre será o melhor para nós".

"Ricardo Barnabé"

quarta-feira, 12 de março de 2008

Eterna despedida

Através do dia espelhou-se as trevas,
refugiadas no teu corpo
perdido no silêncio,
e refundido na ausência,
daquele que para ti,
se tornou "morto".

Tudo nas mãos tiveste,
e nada deixaste por ficar,
com o teu arrependimento
simplesmente casaste.
e a tua felicidade já não consegues alcançar.

Ciumes loucos, desavenças em vão,
tudo se derramou sobre minha mão,
e assim se consolidou,
a tua dura perdição.

Procuras pelos tons do meu meu amor.
mas nada mais que a simples cor da dor
que por mim será tingida,
a dor da minha ausência cheio de ardor.


Voltar nunca mais.
Encontraste-me nesta vida
mas noutra jamais.


E hoje as trevas oferecem-te a lua cheia,
e a minha alma nesta noite,
pelo teu corpo vagueia.


Porque hoje a tua noite é o meu dia
e nas paginas da tua vida,
assinarei a minha eterna despedida.


Ricardo Barnabé


terça-feira, 11 de março de 2008

Num momento


Num momento que fito o teu olhar
entre as sombras distantes do luar,
a minha voz num ápice se dissolve.

Quando a exaltação do meu peito se move
entre as palavras bordadas de desejos,
escrevo o meu mundo no teu corpo
e em teus lábios desenharei meus beijos.

Ricardo Barnabé

sábado, 8 de março de 2008

Nasceram as minhas lembranças

no ventre do esquecimento,

e perdi-me na exalação

do meu desfeito coração.

Encadeei a própria luz,

que me iluminou.

Atravessei essa lança

que ao meu destino fintou,

e cujo seu arco, sua corda

o meu corpo lhe perfurou.

Furtei a vida que de mim,

ela própria se apartou.

Iluminei as estrelas,

com a escuridão

invejada pelas mesmas.

Morri sem saber que vivi,

porque vivo fiquei sem saber,

que nos meus sonhos

apenas naveguei.

Não há ciência que me descubra,

nem esconderijo que me esconda

Não há luz que me ilumine,

nem pontes que desunam,

corpo e alma num só,

mas distantes em simples instantes,

olhos meus que olharam,

mas que nada viram.

Ouvidos meus que ouviram,

mas cujas palavras,

a eles lhes fugiram,

Tudo foi nada, e nada em mim,

pouco ou nada mudou,

mas tudo se transformou,

e hoje sou aquilo que sou,

escritor em busca da fortuna

perdida no convés da fortuita dor.


Ricardo Barnabé

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Os textos abaixo são os antigos, quando comecei a escrever, mensagens sem muita preocupação com a escrita, mas tentando ser também duro e com o intuito de fazer chegar a mensagem de forma directa aos leitores

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Por todas as mulheres que fizeste sofrer

Nunca te importaste com os sentimentos
que outras pessoas tinham por ti.
Sempre as humilhaste e aproveitaste
da tua imagem para teu belo prazer,

Foste falso por fingires aquilo que não eras,

porque uma nos teus braços,
era mais uma de tantas
que acabaste por fazer sofrer .

E hoje queixas-te da razão de estares sozinho.


Mas Terei eu que te mostrar
o espelho do teu interior?
Porque só assim apercebes-te
da pessoa que foste.


Por isso olha bem,
e vê tudo aquilo que és!


Julgavas-te perfeito mas agora vês,

porque já ninguém te quer.
Precisamente porque a pessoa que observas
ao espelho é a que nunca desejarias para a tua vida.
Mas mais triste é, saberes que quem
está no espelho és tu, e é assim que todas
aquelas que tu magoaste, te vêm hoje,
falso e completamente vulgar que
não respeita nada nem ninguém,
que brinca com todos sentimentos

e que faz deles a sua auto-estima,
para mais uma na tua cama poderes ter!

Por todas as mulheres que fizeste sofrer,

hoje caminhas na estrada da solidão
sem encontrares alguém,
que te queira dar a mão


Ricardo Barnabé

A vaidade foi a tua desgraça.





domingo, 27 de janeiro de 2008

Farias de tudo

Farias de tudo e mais qualquer coisa,
para escapares da tua falta de sentido e insignificância.
Darias a tua beleza para voltares atrás,
para corrigires todos os teus erros,
mas com eles terás que viver!

Ficarás doente por aquilo que tiveste,

e que quiseste perder!

Arrependes-te hoje.
Porque todo o tempo que me fizeste sofrer,

tornou-se na estrada
que contra a tua infelicidade
terás que percorrer.

Choras as minhas palavras,
porque são elas que te mostram a pessoa que és,

e cada lágrima que derramas
será o mar de veneno que te consumirá.

Escusas de nadar contra os meus versos,
porque os mesmos são a minha Voz,

a Voz daquele, que em tempos não quiseste ouvir.

Escolheste semear todo o teu rancor,

e colheste o mal que hoje te causa essa imensa dor.
Quiseste destruir o meu sonho,
mas a tua vida, acabaste por destrui-la,
porque o teu sonho, era eu,
mas agora no teu pesadelo me tornei!
Porque ainda me amas, me desejas,
e sempre me amarás como nunca ninguém!

Meus versos, são como balas que cravam no teu coração ao dizer-te
que nesta vida nem na próxima,
qual for, a mim tu nunca me terás!


Enterra o teu passado,
e semeia o teu futuro.
Porque o teu mundo,
esse já não serei eu!

Ricardo Barnabé

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Por vezes

Por vezes tudo o que vemos,
nem sempre o nosso coração vê.
Por vezes tudo o que sentimos,
nem sempre os nossos olhos conseguem ver.
Porque a verdadeira beleza do Ser Humano,
não está no que os olhos vêm
mas sim, no que o nosso coração sente.
Sentimento, que muitas vezes é esquecido,
pelo desejo do nosso olhar.

Ricardo Barnabé

Não quero

Não quero seguir o meu instinto,
Muito menos acreditar que vou sofrer
Por sentir tudo aquilo que um dia sentirei,
Não quero ver mais para além
do que os meus olhos já possam ver
Não, não quero negar a tua mão,
Mas também não te posso dizer
que sim, se tão longe está o meu coração..
perante palavras faladas, mas não sentidas.
Quero olhar para pequenos pormenores
e não ver o quanto grandes eles poderão ser,
Não quero continuar a escrever este texto
Porque sei que talvez, tu não irás perceber,
Não quero dizer, que não quero.
Para mais tarde me lamentar da razão do não querer,
Por vezes odeio ser diferente, mas também não quero deixar de se-lo.
Porque prefiro sofrer no meu mundo,
em busca de alguém que me mereça,
do que sofrer no mundo de cada um
e no fim morrer no mundo de ninguém.

Ricardo Barnabé

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Não vou


Não há amor sem dor, mas também não há felicidade sem amor


Texto sujeito a pequenas alterações, redigido hoje.

Ricardo Barnabé

Psicologia

A psicologia muitas vezes somos nós que a fazemos,
quantas não foram as pessoas que procuraram um psicologo
precisamente porque ninguém as compreendia, quantas
pessoas sairam de lá piores, porque viram que não era
num simples gabinete que tudo mudaria, quantas não
se afundaram no seu próprio poço, e encheram-no
com as suas lágrimas... precisamente, porque não havia
ninguém que lhes desse verdadeiramente a mão, infelizmente
neste mundo, é cada um por si, e por vezes nem damos conta
o quanto podemos ser úteis a alguém ;)


Porque a amizade, é um sentimento
que nem a própria palavra o consegue descrever

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008


O excesso de Liberdade é um passo para o aumento da criminalidade.


Ricardo Barnabé

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Nunca será Banal

Amo-te eternamente e para sempre)
Frases como estas, nunca foram banais nem vulgares
mas muitos ao utilizarem-nas sem saberem aquilo que diziam
é que fez com que, essas frases, se tornassem banais e sem
qualquer sentido muitas vezes nos tempos de hoje.

Amo-te, não é para se dizer em vão, amo-te, não é palavra
que se diga hoje, e que amanhã, o seu sinonimo será, odeio-te.
Amo-te, é para quem ama, amo-te é para quem tem medo de perder
amo-te, é dito hoje e amanha olhar para o ontem e continuar a dizer
que hoje ainda amo e amanhã, será mais um de tantos dias em que te amarei


Ricardo Barnabé

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Banco solitário

Numa noite perdida pela vida,
sento-me num banco solitário
em redor de um jardim esquecido
pelas flores murchas,
e arvores tristes e despidas,

de todas as suas folhas caidas
na esperança de cobrirem
toda
a dor que se prendeu no meu caminho.

Sentado num banco de um jardim esquecido.

Observo o oceano através da sombra
que
me prende neste lugar,
esperando que
todas as ondas do mar,
tragam consigo
as flores
deste jardim amargurado,

e me renovem a esperança,
da minha felicidade
perdida,
desejando que na maré das minhas lágrimas,

se tornem nas ondas revoltadas e que leve
as areias da desilusão que no meu amanhecer
eternamente sufoca o meu infeliz coração.


Ricardo Barnabé

sábado, 22 de dezembro de 2007

Não há amor sem dor, mas também não há felicidade sem amor.

Ricardo Barnabé

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Não procures o protagonismo só nas tuas palavras.
Porque o conteúdo das mesmas, por vezes será o espelho da pessoa que realmente és.
E o protagonismo que conseguiste, poderá não ser aquele que desejaste para ti.


Ricardo Barnabé

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Mundo de Loucos

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo.

Noites iluminadas pelo fogo das balas,
Hotéis transformados em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas em fogo cruzado.
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, ao fogo de uma sina,
esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça.
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade,
Ruas desabitadas,e aldeias destruidas.
Bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
vestes rasgadas, e joelhos no chão, costas curvadas por uma migalha de pão.
Mães assassinadas protegendo os seus filhos pelo rumo da bala,
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da "Paz"

Mundo de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!


Cidades Feitas de odio, e ganancia de petróleo
Mares manchados, cumprimentados por ondas sangrentas,

Mundo de Loucos
rivais, religiões de animais

Castigos de dor, Chicotadas de rancor,
Famílias desfeitas e divorciadas do amor.
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de Um réu julgas com pólvora de canhão
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.


Ricardo Barnabé

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Ricardo Barnabé

Sente-me assim



Num gesto inocente e permanente
Um corpo desenhado a rigor,
traços de desejo sobre mim, toco-te assim
e num gemido pelo quente do toque das minhas mãos,
perdidas no desejo sem fim.
Faço de ti o sexy hot de prazer!!!! uuu.. sente as minhas palavras..sussurro...
Viajo com o húmido dos meus lábios,
Calo a tua voz com a minha boca,
e navego nos teus lábios com a minha língua já louca pela tua.
Quero te possuir, quero ser dois num só
Quero que me chames de louco
Sexo, frio quente, desenfreado, tudo isso te penetra na mente
Lê, Lê tudo isto e mente-me ao dizeres, que as minhas palavras não as queres devorar.,
Por isso deixa-me fazer da tua cama
O nosso mundo,
Diz que não desejas tudo isto, porque eu não acredito
perde-te comigo, e acorda com o teu corpo estremecido de longas noites gemidas de prazer.

poeta louco, perdido no teu corpo
poeta vivo contigo, morto sem abrigo
caneta fugida numa noite vadia

alma de poeta, que navega pela meta do desejo,
sente-me nesse quente de prazer, nesse jogo de sedução,
nessa imensa escuridão, luz que se apaga, e fogo do teu corpo que se acende ardentemente!
Tudo isso somente, nesta noite, porque a tua cama, será o mundo a meus pés!

Ricardo Barnabé

Ps: Texto ainda sujeito a alterações, para ser postado no sitio habitual, site netjovens.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Ao som do piano


Ao som do piano escrevo a nota da solidão
e choro a melodia de um triste passado

No fundo do teu copo

Os meus dias, tornaram-se numa sucessão
de acontecimentos sem sentido e sem propósito de ser.
Casei-me com aquele que julgava ser a minha vida,
acabando por se tornar na causa da minha dor .
Sinto-me desfeita por dentro, sinto-me a morrer

no lento do meu tormento.
Não paro de contar as horas da tua ausência
em que te espero sabendo que será

mais um de tantos dias,
que virás para me atormentar .
Tratas-me como se fosse a tua maior inimiga,

como se fosse pólvora perdida,
em cada canto do teu corpo.
Muitas vezes chego a desejar partir e nunca mais voltar,
porque sei que quando acordar, amanhã
mais um copo terás na mão, e despejarás toda a tua raiva
sobre sobre mim diante dos nossos filhos,
sem sequer te importares com o seu sofrimento, por isso CHEGA!!!! Não quero
mais ouvir quando dizes que já não vai acontecer, e que será a ultima vez!
PARA POR FAVOR, PORQUE O QUE AMANHÃ PARA TI JÁ NÃO É,
PARA MIM É MAIS UMA VEZ EM QUE PENSO EM DESISTIR, PORQUE ESSE MALDITO
VICIO TU JAMAIS IRÁS RESISTIR...OLHA PARA MIM, PORQUE EU ESTOU
NO FUNDO DO TEU MALDITO COPO, SIM SOU EU QUE ESTOU AI, É DA
MONOTONIA DA MINHA VIDA QUE TU BEBES, É DOS RESTOS DE MIM QUE TU INGERES, SEMPRE QUE OS TEUS LÁBIOS AO ENCONTRO VÃO DESSE VENENO QUE ME DESTROI O CORAÇÃO!!
E QUANDO ME ACUSAS DAQUILO QUE NÃO SOU E DO QUE NUNCA TE FIZ, EU TENHO É VONTADE DE TE MENTIR E DIZER, SIM EU NAO TE AMO, EU TRAI-TE TEMPOS SEM FIM!!!!
PORQUE ESTOU FARTA, FARTA DE CHORAR, FARTA DE ESTAR CASADA COM A DOR
EM QUE A ÚNICA FORÇA QUE ME FAZ SOBREVIVER....são os meus filhos...
É por eles, que ainda faço parte de ti, oh meu Deus é por eles que hoje ainda aqui estou..
porque só eu sei o sofrimento que vejo nos seus olhos aterrorizados quando vêm o pai que és,
bêbedo e destruido pelo teu vicio infinito!

Já não consigo elevar mais a minha voz,
mas nao é por ti que sofro, mas sim por eles,

que no silencio das noites refugio-os sobre sobre os meus braços,
e tranco os meus olhos para viver as minhas memórias em que nelas, estão guardadas tudo aquilo que tu eras, a pessoa por quem eu enfrentaria tudo,
a pessoa por quem eu morreria a qualquer dia.
Mas um choro oiço, abro os olhos, e numa longa estrada eu corro contra o teu vicio que me destroi, me atormenta, e me faz desfalecer dias após dia,
sendo os nossos filhos a minha única força
e a razão do meu viver, porque senão estiver presente para os amparar contra a tua desgraça, quem mais estará para os proteger de ti, de todo o mal que me prometes-te nunca nunca acontecer e que só a felicidade eu teria sempre no teu amanhecer...

Agora apenas me deixo cair nestas cascatas de lágrimas e desta desgraça, sendo eu
o barco que salva os nossos filhos deste mar cruel, que me afoga e sobretudo
do pai perdido de bêbedo que se auto-destrói acompanhado pela sua melhor companhia...

Uma garrafa de bebida que a toda a hora consome a minha vida!!!

Ricardo Barnabé

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

O ultimo adeus

Um pedaço do céu escureceu
um pedaço da lua...
na escuridão se perdeu

as minhas noites tornaram-se dias sem fim
chorando e tentando sonhar que a tua vida um dia regresse para mim.
Quero te dizer olá novamente, mas a cada toque do sino que oiço
significa o ultimo adeus a tua despedida.

Esse som é tão forte que sinto que sao teus gritos a chamar por mim
porque sao duras batidas que atacam o meu coração

Não sei porque nos separamos eternamente de uma maneira tão dura e cruel
em que só nos meus pensamentos te posso encontrar
mas quanto mais penso em ti , mais eu sofro com a tua perda
porque nas minhas memorias o teu toque,o teu beijo,o teu perfume
nada disso eu posso sentir

Eu quero estar ai contigo,nesse lugar..onde não sei
mas por uma ultima vez quero me despedir de ti.

Porque partiste sem mim?

Por favor quero acordar desta realidade
que nunca sonhei que se concretizasse
Estou vivo por fora mas morto por dentro
A tua vida acabou e já não há volta dar.
Despediste do meu universo para sempre
será que la fora ainda há luz
ou a luz será a minha sombra da solidão?
Quero gritar que te amo, que te quero ,que a tua vida era minha razão de viver.
Mas onde estás tu,que nada disto podes ouvir
ONDE ESTÁS,ONDE ?

As tuas palavras estarão sempre presentes
em cada verso que eu citarei!!!
Estas tão presente na minha mente
Fecho os meus olhos para te ver
porque não me conformo com a tua partida...
muito menos com esta vida
agora vivo por viver, sonhando que feliz um dia possa morrer
mas da maneira que te perdi
será que algum dia alguém irá ocupar
o teu lugar ?

Não te prendas

Não tenhas medo de seguir em frente,
porque o que tu sentes e desejas, pode
não ser o melhor para ti.
Não tentes
buscar o livro da tua vida, e corrigir
os erros do teu passado, para que hoje seja o presente que outrora desejaste ser o teu futuro.
Não te prendas nesse lugar , porque amanhã não saberás, se voltarás a amar. Por isso não te enforques no teu próprio sentimento, nem caminhes para o futuro numa estrada em contra mão.
Não te peço para leres
os meus versos, mas como sempre digo, escuta-los atenciosamente.
Porque eles serão a minha a voz, e a voz de todos aqueles que te querem dar a mão.

Ricardo Barnabé

sábado, 1 de dezembro de 2007

Pobres criaturas

Destaquei este tema na actualidade,porque o meu texto infelizmente,é sempre uma constante actualidade

Humanos..seja quem formos,nós sabemos aquilo que fazemos
cada um que seja possuidor de todo o seu perfeito "juízo" sabe aquilo que faz
Eu sei porque estou a sofrer
Tu sabes porque sofres
Injusto ou não,mas sabemos..
e que, principalmente este mundo está cheio de maldade,ganancia e corrupção

Mas...será que os animais também sabem disso?
Será que eles sabem que a qualquer momento o ser humano pode maltrata-los,
abandona-los?

Saberão eles que vivem num mundo que a cada dia que passa há mais destruição,odio,e ambição por um poder sem fim?
O que eu quero dizer é que,os animais não sabem porque sofrem...
Para os que acham que gostam de animais,até mesmo para os que gostam mesmo,
imaginem o vosso animal de estimação a ser espancado e abandonado...

mas metam-se na sua pele e pensem como se nao tivessem noção do mundo em que vivemos e a maldade que nele há...talvez pensando com se fossem voces proprios,terao uma melhor noção do kt horrivel seria sofrer assim,pensem desta forma e olhem pro vosso cao,gato,seja ke animal for.

Porque me fazes mal...porque me maltratas,que mal te fiz eu meu amigo,
smp estive a teu lado,brinquei ctg smp ke kiseste
porque me bates agora? Quw mal eu te fiz?
Quem sou eu para viver assim,onde estou ? Porque estou a sofrer?

Deixa-me ir,por favor para de me espancar....

Não maltratem os animais
Porque por mais maus que alguns de vocês sejam
Por mais velhos que estejam
e por mais sozinhos que fiquem a pagar pelas vossas maldades
esses pobres seres inconscientes da realidade
nunca vos abandonarão
e nunca vos julgarão...
apenas limitam-se a ser o vosso amigo
que amanha,ninguem quererá ser...


...a educação que eles têm...é a educação que nós lhes damos...

Ricardo Barnabé

Esta noite

Agarro-te com a força das minhas palavras
e subtilmente beijo o teu pescoço ardente e perfumado.
Para e cima e para baixo, de trás para a frente
sobre o teu corpo molhado, com as minhas mãos percorro
e em tons de desejo, sussurro-te em segredo.
Rende-te, porque esta noite, o teu mundo serei eu....


Ps:
Fecha os teus olhos
imagina os meus versos, e sente cada palavra minha,
e saberás como eu transformo num simples
pedaço de letra, em uma fonte de sentimento
e desejo que penetra sobre o teu corpo
ardente e quente de prazer..

Ricardo Barnabé

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O jardim do teu fim

Questionas o fim da tua vida
sem sequer teres morrido num dia qualquer
Ficaste despido de todas
as tuas purezas, e refugiaste-te
nas cidades cobertas pelas tuas tristezas,
Rastejando sobre as paginas perdidas
do livro da tua vida, tentando apagar
cada palavra escrita pela tua vivência
cruel adormecida pelas chagas de todos
os que fizeste sofrer. Queres redigir
um novo viver, em cada pagina da tua vida,
mas no teu passado, sempre voltaste
as costas ao futuro, e agora, esse livro, fechado está
porque glorificaste-te com o sangue que foi derramado por ti,
por um mundo inteiro a teus pés, em que
procuraram no teu universo, o amor
que ao qual rejeitaste e transformaste
na sua maior dor, a dor essa, que hoje
se apoderou de ti, a dor de todos, os
que fizeste sofrer, é hoje a dor que te
furtou o perdão e sem pudor, todas
as pétalas caidas das rosas do teu
jardim, transformou-se nas tuas lagrimas de arrependimento que penetraram
sobre o teu corpo, deixando-te marcado
cada rosto tatuado, na tua mente, para
que sempre desejares o verbo
perdoar, de olhos fechados ou abertos, veres
cada traço dos seus corpos desfeitos pelo
muro cruel que abateste sobre as suas vidas
e assim recordares sempre de todos os
que tu não foste capaz nem soubeste amar
Sendo nas tuas mãos desfeitas pelo próprio prazer
a tua felicidade que pelo vento,e sem te aperceberes, a deixaste escapar

Penso que agora, já não te iras questionar
sobre o fim da tua vida, porque simplesmente
morreste para todos, vives na solidão, enterrado
no jardim do teu rancor, pelas areias do teu mundo cruel

E agora meu amigo (a), simplesmente, é tarde demais,
para voltares atrás...

Ricardo Barnabé

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Quero

Quero-te transmitir o sentimento
em cada verso que cito.
Quero levar-te as minhas palavras
e transforma-las em teu choro
Quero correr essa estrada
e sentir o caminho longo
que sem mim, tens a percorrer
porque a tua vida, jamais voltará
e de estrada em estrada,
procurarás sair do teu tris
te viver!

Ricardo Barnabé


quarta-feira, 14 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A ponte

Os pássaros fugiram
e nas cidades descobertas,
perderam-se
os dias cinzentos
sobre
a luz das estrelas caidas,
sendo o dia, a noite escura
e a tua pele, o meu deserto,
tuas pegadas, os meus passos ,
e o meu corpo é o barco
que navega nas tuas lágrimas
rumo ao teu rosto,
buscando
um beijo teu,
e lutando contra
o vento
das tuas incertezas

que te seguem no segredo,
por isso, vem sem medo,
adormecer nos meus braços
e acordar no meu conforto.
Que amanhã,as nuvens
do céu azul abraçarão
o nosso corpo, e o sol
irá surgir através do teu brilho,
que se esconde na sombra
do teu medo.
Por isso deixa-me ser eu,

a ponte que junta,
o teu mundo ao meu.


Ricardo Barnabé

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Barco sem rumo

Navegas num barco sem rumo,
em busca das certezas perdidas
caidas no mar da tua vida
onde
lutas contra as ondas das tuas lágrimas,
que inundaram o teu chão,
fazendo-te
escorregar em cada passo teu.
O tempo passou e tudo mudou .
mas as marcas ficaram presentes
entre os traços do teu rosto.
Porque todo o amor que acreditavas,
nele abriu-se um buraco fundo,
causado pelas lágrimas
derramadas dos teus olhos,

tristes e fixos na solidão,
e perdidos
numa rua infinita,
adormecida pela escuridão ,

dos teus desgostos sem fim,
que buscam as tuas
certezas perdidas,
absorvidas pelo
mais cruel
de todos os sentimentos.

A desilusão e magoa,
marcada por aquela

que julgavas ser a tua vida.

Ricardo Barnabé

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

O Fogo que te consome



Queres quebrar esse espaço
queres quebrar todos os teus sentimentos
que te prenderam ai
Procuras aquele que abandonaste
mas sem te aperceberes
Com o teu adeus
o teu coração tu mataste!!
Os dias que viram,neles tu irás te refugiar
Agora os teus desejos nao passam de sonhos
e teus sonhos nao passam de frustraçoes
Porque querias realiza-los
mas agora é tarde demais
Nasceste para fazer sofrer
mas morres pelo amor
que quiseste perder
porque quando o abandonaste
estavas tão cega
que nao viste,naquilo que te transformaste

Agora o teu arrependimento
Transformou-se no fogo
que te consome pelo teu lamento

a cada dia que passa te consome mais e mais e mais...



Enterra o teu passado
e semeia o teu futuro!!!!!

Ricardo Barnabé

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dias tristes e Banais parte 2


Lento do teu sofrimento,
O fim é o teu caminho,
que cresce por dentro e por fora,
de bocado a bocado a cada
compasso marca o teu rosto
desesperado e rascado,
como um pedaço de farrapo,
desfazendo-se na minha mão.
Brilho, no teu luar.
é a sombra do teu triste final,
que está prestes a chegar.

Corpo ardente, como fogo.
que te queima na tua mente,
absorvendo cada letra
da palavra do meu perdão,
extinguindo-se a toda a hora,
do meu sofrido vocabulário.
Passando a ser o verbo perdoar,
a miragem que não consegues alcançar,
desejando ardentemente por um dia,
ao meu mundo poderes regressar!

Ricardo Barnabé

domingo, 14 de outubro de 2007

Aquilo que será a Sombra do Pensamento

Tento ser diferente na forma como escrevo porque cada palavra é sentida,e tento transmitir isso para todos os leitores para que percebam escrevo de uma forma directa e profunda tentando descrever todos os sentimentos que muitas pessoas não admitem ter, tento focar alguns aspectos da sociedade, tudo o que escrevo é sentido,e é isso e quero transmitir em cada verso que cito
Resumindo, apenas traduzo sentimentos em simples palavras.

O que vão ler não se resume á minha vida, mas sim ao mais profundo dos sentimententos que vive na sombra da sociedade
Ricardo Barnabé

Dias Tristes e Banais

Dias tristes e banais
são começos de longas noites.
A chuva que oiço cair,
é o teu choro em tempestade de inverno,
suspirando como o vento forte na minha janela
esperando que ela se abra para ti!
Deixas cada rasto do teu sofrimento,
lento que em ti morre por dentro
embalada pela estrada do teu medo
suplicando pelo verbo do perdão!
Choras lágrimas de sangue
que escorrem pelas tuas mãos vazias
cravadas de espinhos,
como se balas minhas fossem
cravando-te em cada pedaço do teu corpo!
Porque só agora percebeste,
que o teu mundo fui eu,
mas que o meu universo
jamais serás tu!
Deito-me a escrever tudo o que sinto,
mas não sou escritor de fantasias
muito menos poeta de amor.
Eu sinto o que sinto
e penso o que penso.
Pois quero soltar as minhas palavras,
e devorar a tua mente
com cada letra minha,
que me sai da sombra do pensamento,
vindo dos sentimentos,
mais profundos do meu ser
destruindo todos os teus rastos de esperança
por algum dia me voltares a ter!!!


Ricardo Barnabé

As tuas lagrimas já nada te servem


Agora que fintaste a felicidade
nem coragem tens para olhar o que deixas-te
A tua vidinha ficou desfeita...está completamente destruida
os teus filhos na miseria ficaram por causa da tua inconsciencia
porque toda a vida só olhaste para ti,e só para ti!!!!
caminhas novamente pela estrada do prazer
esquecendo todos os teus principios
Não te consegues conter!!!
Em todo o lugar tu choras...mas choras de vergonha por aquilo que és
choras porque expulsaste aqueles que te queriam dar a mão
choras porque agora nao passas de um ser miseravel
as tuas lagrimas nao valem de nada,acabou-se a tua vida!!!!!
A desgraça que criaste, arruinou todos os que te rodeavam
A tua vida mediocre que agora tens
é o espelho de todo o mal que fizeste
Foste burra porque nao deste ouvidos a quem devias dar
E continuaste burra porque ofereceste o teu corpo a quem nao devias oferecer
agora talvez sejas inteligente,porque vês a tristeza de pessoa que foste
tão vulgar que continuas a ser
e tão suja que ficaste
que te tornaste no caminho da desgraça e o centro da podridão que há no mundo!!!!
Ricardo Barnabé

Vulgar e miserável nunca serei

Tu morrerias por mim
mas sem compaixão e rodeios
acabaste por partir sem mim
mas no fim quem perdeu foste tu
Quiseste matar-me com minhas lagrimas
mas nelas acabaste por te afogar
quiseste destruir-me com o teu Adeus
mas com ele te despediste da tua felicidade
quero voar daqui para outro lugar
mas se nao tenho asas como posso eu voar?
Apenas me deixo libertar pela minha mente
e que o vento leve todas as recordaçoes
que nela tu te encontras
pois com o seu sopro
acabarás por te despedaçar
nas tuas proprias humilhações
a cada palavra que eu escrevo
no fundo mais feliz eu fico
porque sei aquilo que sou
e de uma coisa tenho orgulho
vulgar e miserável como tu
eu nunca serei
estou rodeado de quem me quer amar
mas disposto eu nao estou
de voltar a sonhar
e feliz eu ficarei
porque ao mundo inteiro
de novo eu direi
Vulgar e miserável eu nunca serei



Ricardo Barnabé

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O Fogo que te consome



Queres quebrar esse espaço
queres quebrar todos os teus sentimentos
que te prenderam ai
Procuras aquele que abandonaste
mas sem te aperceberes
Com o teu adeus
o teu coração tu mataste!!
Os dias que viram,neles tu irás te refugiar
Agora os teus desejos nao passam de sonhos
e teus sonhos nao passam de frustraçoes
Porque querias realiza-los
mas agora é tarde demais
Nasceste para fazer sofrer
mas morres pelo amor
que quiseste perder
porque quando o abandonaste
estavas tão cega
que nao viste,naquilo que te transformaste

Agora o teu arrependimento
Transformou-se no fogo
que te consome pelo teu lamento

a cada dia que passa te consome mais e mais e mais...


Enterra o teu passado
e semeia o teu futuro!!!!!



Ricardo Barnabé