segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Banco solitário

Numa noite perdida pela vida,
sento-me num banco solitário
em redor de um jardim esquecido
pelas flores murchas,
e arvores tristes e despidas,

de todas as suas folhas caidas
na esperança de cobrirem
toda
a dor que se prendeu no meu caminho.

Sentado num banco de um jardim esquecido.

Observo o oceano através da sombra
que
me prende neste lugar,
esperando que
todas as ondas do mar,
tragam consigo
as flores
deste jardim amargurado,

e me renovem a esperança,
da minha felicidade
perdida,
desejando que na maré das minhas lágrimas,

se tornem nas ondas revoltadas e que leve
as areias da desilusão que no meu amanhecer
eternamente sufoca o meu infeliz coração.


Ricardo Barnabé

1 comentário:

Anónimo disse...

Adorei caro amigo Steve =)

Aproveitando também para deixar a minha pegada pelo o teu blog ;)


Com amizade....


Vera