sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Mundo de Loucos

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo.

Noites iluminadas pelo fogo das balas,
Hotéis transformados em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas em fogo cruzado.
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, ao fogo de uma sina,
esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça.
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade,
Ruas desabitadas,e aldeias destruidas.
Bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
vestes rasgadas, e joelhos no chão, costas curvadas por uma migalha de pão.
Mães assassinadas protegendo os seus filhos pelo rumo da bala,
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da "Paz"

Mundo de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!


Cidades Feitas de odio, e ganancia de petróleo
Mares manchados, cumprimentados por ondas sangrentas,

Mundo de Loucos
rivais, religiões de animais

Castigos de dor, Chicotadas de rancor,
Famílias desfeitas e divorciadas do amor.
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de Um réu julgas com pólvora de canhão
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.


Ricardo Barnabé

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