sexta-feira, 2 de maio de 2008

Assim nasce a poesia

São sentimentos estremecidos nos penumbrais
e emaranhados nos nossos ideais,
sobejam todos os meus presságios
que se vislumbram nos seus vinhais.

Enfezados nos seus olivais,
desencadeiam fortes emoções
tingidas por gentes e animais,
que em palavras fugirão jamais.

Seja amor ou dor da eternidade
rancor ou saudade em si encontrada
poetizamos toda sua enfermidade
numa escrita sentida e embriagada

Por fim vogais plantadas na desolação
juntando-se às consoantes transgressivas
formam-se versos aninhados à sua confusão
nascendo assim a poesia vinda do nosso coração!

Ricardo Barnabé

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