terça-feira, 13 de novembro de 2007

A ponte

Os pássaros fugiram
e nas cidades descobertas,
perderam-se
os dias cinzentos
sobre
a luz das estrelas caidas,
sendo o dia, a noite escura
e a tua pele, o meu deserto,
tuas pegadas, os meus passos ,
e o meu corpo é o barco
que navega nas tuas lágrimas
rumo ao teu rosto,
buscando
um beijo teu,
e lutando contra
o vento
das tuas incertezas

que te seguem no segredo,
por isso, vem sem medo,
adormecer nos meus braços
e acordar no meu conforto.
Que amanhã,as nuvens
do céu azul abraçarão
o nosso corpo, e o sol
irá surgir através do teu brilho,
que se esconde na sombra
do teu medo.
Por isso deixa-me ser eu,

a ponte que junta,
o teu mundo ao meu.


Ricardo Barnabé

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente, continua assim