quinta-feira, 7 de janeiro de 2010


O sangue derramado 

imortaliza o teu pecado infame,
Que fez desnudar em torno do meu corpo
Adormecido nos meus desejos,
mais profundos e complexos na tua mente.

Os teus traços lineares
Oscilaram nas raízes da tua angústia,
E as tuas sedentes mãos mancharam,
A  transparência do nosso amor.

As minhas impurezas emergiram
Nas garras da tua sedução,
E armadilharam o meu coração
Perpetuando assim, a sua dor.

Enalteceste-te nessa embriagues
 alimentada pelas minhas lágrimas,
Cristalizadas por esse pecado
Que derramou sobre o meu ser.


Ricardo Barnabé

2 comentários:

Moonlight disse...

Olá Ricardo!

Fantasticamente belo o que aqui vim encontrar.
Quantas vezes nos perdemos nas garras da sedução...

Bjinho cheio de luar

Edu disse...

NAo sei nao...voltas-te a escrever , sera´ mau sinal amigo? espero que nao.
Mas prontos tem sempre a vantagem de poder-te ler novamente.
Abraço