O sangue derramado imortaliza o teu pecado infame,
Que fez desnudar em torno do meu corpo
Adormecido nos meus desejos,
mais profundos e complexos na tua mente.
Os teus traços lineares
Oscilaram nas raízes da tua angústia,
E as tuas sedentes mãos mancharam,
A transparência do nosso amor.
As minhas impurezas emergiram
Nas garras da tua sedução,
E armadilharam o meu coração
Perpetuando assim, a sua dor.
Enalteceste-te nessa embriagues
alimentada pelas minhas lágrimas,
Cristalizadas por esse pecado
Que derramou sobre o meu ser.
Ricardo Barnabé
2 comentários:
Olá Ricardo!
Fantasticamente belo o que aqui vim encontrar.
Quantas vezes nos perdemos nas garras da sedução...
Bjinho cheio de luar
NAo sei nao...voltas-te a escrever , sera´ mau sinal amigo? espero que nao.
Mas prontos tem sempre a vantagem de poder-te ler novamente.
Abraço
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