Respiramos o ar das nossas impurezas,
esvoaçadas numa tempestade de incertezas,
feitas em dias irrequietos embalados por uma poeira,
que se levanta a nossos pés.
Espelhamos-nos em estilhaços
quebrados pela nossa ilusão
porque lá fora ninguém nos vê
no espaço que resta em nosso coração
Embrulhamos-nos num laço
amarrado ao nó de um abraço
e devotas-me no silêncio
da minha dor memorada ao teu rosto
E então acorrentas-te nos meus braços
porque o mundo solta-se de nós
Envolves-me numa réstia de luz (esperança)
que ignora o teu caminho estreito
transformando-o numa noite profunda
que em ti denuncia a minha partida.
E então perdes-te no mundo
porque o mundo perde-se em nós.
É mais que pecado não ter
é mais que pecado se perder..
Ricardo Barnabé
1 comentário:
Adorei o poema.
Olha apesar de a foto que tenho no perfil não ser maldosa, acabaram por dizer que não estou lá devido à foto.
Por isso se não te responder às mensagens não te admires censuram tudo e todos.
boa semana
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