quarta-feira, 12 de março de 2008

Eterna despedida

Através do dia espelhou-se as trevas,
refugiadas no teu corpo
perdido no silêncio,
e refundido na ausência,
daquele que para ti,
se tornou "morto".

Tudo nas mãos tiveste,
e nada deixaste por ficar,
com o teu arrependimento
simplesmente casaste.
e a tua felicidade já não consegues alcançar.

Ciumes loucos, desavenças em vão,
tudo se derramou sobre minha mão,
e assim se consolidou,
a tua dura perdição.

Procuras pelos tons do meu meu amor.
mas nada mais que a simples cor da dor
que por mim será tingida,
a dor da minha ausência cheio de ardor.


Voltar nunca mais.
Encontraste-me nesta vida
mas noutra jamais.


E hoje as trevas oferecem-te a lua cheia,
e a minha alma nesta noite,
pelo teu corpo vagueia.


Porque hoje a tua noite é o meu dia
e nas paginas da tua vida,
assinarei a minha eterna despedida.


Ricardo Barnabé


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