sábado, 19 de abril de 2008

Atapetado na destruição

Atapetado na destruição
sem pestanejar quebra-se
oscilado pela exuberância
daqueles que o viram morrer

Foram rios emaranhados
nesses jardins devastados
pela ambição fria e cruel
da humanidade solenemente
sobejada na devastação

Pássaros que cantam a saudade
daquele purpuro e doce manto
transformado na poluente cidade
que viu nascer no seu verde campo

Ricardo Barnabé

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