quinta-feira, 26 de junho de 2008

O teu adeus

A minha alma se degrada no teu saudoso esplendor.
Esquecida pelo meu corpo
percorre pelos vestígios
do meu falecido amor.

Regozijo todo que me resta
mesmo na desolação por te perder,
restam-me nas recordações embarcar
até teus braços eternamente ausentes
do meu angustiado pranto desamparado.


Uma solidão fundida ao meu rosto
espelhado na tristeza,
que me flameja solapadamente
o brio da força que em mim
vagueia rumo à fraqueza.

Fraqueza que se "fortalece"
na mão esponjada de saudade,
chora comigo o teu adeus
que me acompanhará até eternidade .


Ricardo Barnabé

1 comentário:

Edu disse...

Pois o luto que falava era em contraponto com "percorre pelos vestígios
do meu falecido amor." . Pois este texto da me a ideia de que ainda não morreu. não sei ...
Um abraço