Os teus braços que me abraçam
são como garras que me devastam.
Os teus longos e negros cabelos
reflectem a sombra solitária que em ti permanece.
O meu sol é o fogo de desejo,
que sobre ti te rege.
E o calor que te aquece
são os meus raios que te condenam.
As tuas mãos que se tremulam,
é cismo que me quebra,
e o suporte que te segura
é o meu corpo que se derruba.
És a escuridão que me afasta,
sou o pecado que te mata.
És a dor que me flameja
sou a ferida que te dói.
As lágrimas que derramas
é a minha sede de ti que me desvanece,
A chama que me acendes,
é o rastilho que te queima.
És a rosa brotada do veneno
sou o espinho cravado na tua alma,
és o verso em branco na poesia deserta
e eu sou o mundo inteiro que te nega!
Ricardo Barnabé
são como garras que me devastam.
Os teus longos e negros cabelos
reflectem a sombra solitária que em ti permanece.
O meu sol é o fogo de desejo,
que sobre ti te rege.
E o calor que te aquece
são os meus raios que te condenam.
As tuas mãos que se tremulam,
é cismo que me quebra,
e o suporte que te segura
é o meu corpo que se derruba.
És a escuridão que me afasta,
sou o pecado que te mata.
És a dor que me flameja
sou a ferida que te dói.
As lágrimas que derramas
é a minha sede de ti que me desvanece,
A chama que me acendes,
é o rastilho que te queima.
És a rosa brotada do veneno
sou o espinho cravado na tua alma,
és o verso em branco na poesia deserta
e eu sou o mundo inteiro que te nega!
Ricardo Barnabé
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