domingo, 14 de outubro de 2007

Vulgar e miserável nunca serei

Tu morrerias por mim
mas sem compaixão e rodeios
acabaste por partir sem mim
mas no fim quem perdeu foste tu
Quiseste matar-me com minhas lagrimas
mas nelas acabaste por te afogar
quiseste destruir-me com o teu Adeus
mas com ele te despediste da tua felicidade
quero voar daqui para outro lugar
mas se nao tenho asas como posso eu voar?
Apenas me deixo libertar pela minha mente
e que o vento leve todas as recordaçoes
que nela tu te encontras
pois com o seu sopro
acabarás por te despedaçar
nas tuas proprias humilhações
a cada palavra que eu escrevo
no fundo mais feliz eu fico
porque sei aquilo que sou
e de uma coisa tenho orgulho
vulgar e miserável como tu
eu nunca serei
estou rodeado de quem me quer amar
mas disposto eu nao estou
de voltar a sonhar
e feliz eu ficarei
porque ao mundo inteiro
de novo eu direi
Vulgar e miserável eu nunca serei



Ricardo Barnabé

2 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem, Ricardo.

Nem Vulgar nem Miserável e mais que isso....

Nunca serás outra coisa que não o que quiseres ser.

E serás sempre Sangue do meu Sangue. :)

Anónimo disse...

Parabens pelo texto magnifico, agora tens é que trazer os leitores dou outro site de poesia para aqui
Continua a demonstrar aquilo que muitos nao admitem sentir
um abraço