domingo, 25 de maio de 2008

A imagem despojada sobre a minha alma

A imagem despojada sobre a minha alma
engendra cada gesto em ti derramado
sobre a minha face cintilada no meu degredo
que teima em não se cessar deste vento e vivalma

São promessas abundantes estipuladas
na palma da minha mão que se afundam
nessa imensidão levitada pela escuridão
por entre palavras fartas e em mim golpeadas
pelo lume dessa espada feita pela tua negação!

Vida em mim, ladeada pela melancolia
que por ti todavia fora tocada
pelas notas compostas da minha angústia
já fartas de dançar a solidão em mim amparada


Ricardo Barnabé

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